O primeiro símbolo da profissão do Engenheiro Agrônomo surgiu em 1946
por ocasião da regulamentação da profissão e era uma engrenagem –
simbolizando a engenharia – com um arado dentro – simbolizando a
agricultura. Em 1963 ele foi reformulado, ganhando mais detalhes e
escrito “Engenheiro Agrônomo” ao longo da engrenagem.
O símbolo que persiste até hoje e ganhou alcance nacional surgiu em
1969, no VI CBA – Congresso Brasileiro de Agronomia realizado pela FAEAB
(Federação das Associações dos Engenheiros Agrônomos do Brasil),
realizado em Porto Alegre/RS. Na época a FAEAB tinha um debate mais
progressista e crítico, sendo anos depois uma das organizações que
apoiou a fundação da nossa FEAB e estivemos lutando juto em torno de
várias pautas, principalmente nas críticas à revolução verde e a
construção da Agricultura Alternativa no país. Durante os anos oitenta a
FAEAB foi sofrendo mudanças políticas e mudou bastante, mas isso já é
outra história. Os “A” do símbolo representam as
Associações de Engenheiros-Agrônomos dos Estados filiados à FAEAB,
mostrando no seu conjunto a união das mesmas nas soluções dos problemas
das Associações, dos Agrônomos, da Agronomia, da Agricultura, da Agropecuária e da Agroindústria. Finalmente o símbolo da FEAB, a Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil. Nosso símbolo é um aprimoramento do símbolo da profissão. Ao invés de “deitado”, com duas de suas pontas tocando uma linha
horizontal imaginária, ele tem a orientação vertical, ficando com apenas
uma extremidade embaixo e outra apontando pra cima. Esse é o símbolo do
Movimento Estudantil da Agronomia e sua posição é essa para dar idéia
de movimento e renovação constantes, ao contrário do outro símbolo que
dá a impressão de estar estático, parado. Está presente na bandeira da FEAB, em nossos cartazes e materiais.
Pode parecer uma diferença sutil mas em diversas universidades do
país fica claro qual símbolo é de quem. Enquanto estudantes organizados
utilizam o símbolo da FEAB, os professores, direção, e
demais conservadores fazem questão de usar a versão original do símbolo.
É só fazer uma rápida pesquisa pra ver que as organizações que promovem
o agronegócio e o latifúndio se utilizam do primeiro símbolo. O símbolo
invertido lembra também a nossa maneira crítica de observar e construir
os vários “A” que estão representados, sob a perspectiva de
transformação da sociedade como um todo.
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